Growth Branding: O que é, onde usado e quais seus benefícios para uma empresa

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O Growth Hacking já é um negócio bem legal, que desperta a curiosidade de muita gente que trabalha com marketing digital e áreas correlatas.

Mas em meio a essa Buzzword, temos suas derivações, que exemplificam possíveis novas áreas de interesse do growth.

Um exemplo disso é o Growth Branding, que mistura o melhor de 2 mundos: o trabalho dos profissionais de branding e produto, junto às boas práticas de growth hacking.

Qual seria o resultado disso? Não darei spoilers, mas deixo a resposta ao longo do texto, principalmente quando falo das 4 maneiras de usar essa estratégia em uma empresa.

Então bora começar!

O que é Growth Branding?

O growth branding é uma estratégia de crescimento que utiliza da “força” da marca para crescer, por meio de redes sociais, conhecimento da marca pelo público, e muitas outras estratégias que envolvem o marketing digital.

É também uma abordagem de growth orientada por dados que visa aumentar a conscientização da marca, expandir a base de clientes e gerar receita.

Uma das principais diferenças entre o growth branding e outras estratégias de branding é que o growth branding está focado em resultados mensuráveis, ou seja, ele utiliza boas práticas de growth hacking para “operar no dia a dia”.

Dessa forma, o crescimento de uma empresa ou “marca” é feito com a utilização de estatísticas de usuários na internet, aplicativos e meios digitais que se beneficiam da estratégia de marca das empresas.

Agora que você sabe de tudo isso, pode ser que tenha surgido outra pergunta:

Onde o “branding” entra no mundo do growth?

O branding é um conceito formado pelo conjunto de tudo o que pode representar uma empresa: logo, cores, formas, sons, símbolos, frases e até mesmo cheiros relacionados ao produto.

Tudo isso, quando visualizado, tende a provocar lembranças e sensações em que os vê.

Só que essas emoções podem gerar mais compras, ou até a “afiliação” a uma marca.

É nessa hora que entram os profissionais que trabalham com growth, com boas ideias de como fazer o produto ou marca se espalhar pela rede de usuários, como por exemplo as indicações (referrals), as quais falaremos um pouco mais adiante.

 

O que diferencia o Growth Branding de outras estratégias de growth?

Para quem não sabe, existem outras estratégias de crescimento, que fazem uma empresa crescer não somente pelo meio tradicional, que são vendas diretas.

Um exemplo é a estratégia de crescimento por meio do produto (product-led growth), onde o próprio uso do produto ou serviço gera demanda de vendas e de leads.

Já no caso do growth branding, o crescimento e expansão são feitos por meio da marca e da presença digital da empresa.

Podemos dizer que essa parte do branding nada mais é do que uma parte da estratégia de growth hacking, justamente aquela que é focada em mídias sociais e estratégias orgânicas de tráfego (quando não possui mídia paga).

Nota: Vale lembrar que o brading por si, diferente do produto (product-led growth) e de outras estratégias, não gera venda sozinho, mas sim leads e possíveis usuários.

4 possíveis maneiras de fazer Growth Branding em uma empresa

Então para quem começou a se interessar pelo assunto, agora vem a parte de colocar a mão na massa: Como usar o growth branding em uma empresa, e ainda por cima ter resultados?

1.Presença nas redes sociais, mas com backup de growth

Qualquer empresa pode estar nas redes sociais, isso é fácil. Qualquer um cria posts e fotos bonitinhas.

Mas para aqueles que querem ver isso como estratégia de crescimento, tem que ter muito esforço e acompanhamento dos dados.

Isso é: o profissional de marketing terá que mostrar para sua equipe como está a evolução da marca e do trabalho semana a semana, para entender o que ou qual tipo de post tem mais interação com as pessoas.

2.”Isso é tão bom que vou mostrar para meus amigos”

Quando falamos de marca e do poder que bons produtos possuem de encantar pessoas, lembramos quase sempre do marketing boca a boca, aquele onde o produto se espalha pelos próprios usuários.

Quando uma estratégia de crescimento tem como objetivo fortalecer a marca e tornar ela digna de recordação, estamos falando então de um time de marketing e produto que desejam criar uma experiência maravilhosa do produto.

Desa forma, as pessoas começaram a indicar para amigos e conhecidos ao longo do tempo, e o nome da empresa começa a “grudar” na cabeça da galera.

Leitura complementar: Uma forma de criar estratégias orgânicas de indicação viral é por meio dos “loopings de indicação” (referral loops). Então se quiser saber mais sobre o assunto, leia o artigo…

3. O poder de passar credibilidade

Uma forma de vender mais é tendo mais pessoas interessadas e “perguntando daquilo que você faz” por aí.

Como isso pode ser feito em uma empresa?

Nossa resposta é: Design associado ao conteúdo.

De nada vai adiantar criar conteúdo sem investir em design, ou vice-versa. A publicidade que chama atenção e curiosidade quase sempre tem por trás um investimento financeiro e de tempo no design e boa aparência de tudo que é feito.

Normalmente, quando as empresas trabalham o posicionamento ou a divulgação de novos produtos, há a necessidade, mesmo que pequena, de mudar a forma que uma empresa ou serviço são vistos.

Outro elemento que pode ser necessário é o storytelling em volta do produto, o que envolve as copys e textos que impactam as pessoas.

Um exemplo disso são os bancos. Observe como as contas comuns são diferentes das contas “gourmetizadas” – normalmente com nomes como “conta black” e coisas parecidas.

Além de design, há toda uma história a ser contada do serviço, que muda o posicionamento da empresa perante as pessoas (no caso, o efeito visual e sonoro dos vídeos dessas empresas).

Portanto, aqui o design gera uma “magia” em volta do serviço, assim como uma experiência diferenciada do usuário, que foi o que falamos no ponto anterior.

4.Cortar excessos e focar onde realmente vale a pena

Eis a dica de ouro, que foge da regra e do que você já deve ter lido por aí.

Um grande insight da área de growth é que esse nosso jogo nem sempre é uma questão de adicionar novos elementos, e sim cortar aqueles que atrapalham uma empresa.

Quando falamos de branding e de uma marca forte, lembramos das redes sociais e de conteúdos como vídeos e textos (blog), correto?

Fazer com que o Growth Branding funcione pode ser uma questão de investir tempo onde realmente vale a pena, e cortar gastos com canais de aquisição que são pouco recompensatórios para uma empresa.

Por exemplo, em certos negócios investir em propaganda e ads pode ser bom, em outros pode ser perca de tempo.

O mesmo vale para criação de artigos (como esse) e vídeos de redes sociais e Youtube. Então o que deve ser feito é focar no que realmente vem dando resultados.

Como vamos saber o que está dando resultados?

A resposta é simples: quem trabalha com growth hacking normalmente acompanha as métricas e o crescimento de cada canal.

Será apenas necessário usar por alguns meses a estratégia escolhida, afinal, não dá para tomar conclusões com 1 ou 2 meses de uso de nenhum canal de aquisição ou formato de conteúdo/publicidade.

Tendências e futuro do Growth Branding

Agora que já explicamos o que é growth branding e como é possível usá-lo, temos que falar de várias tendências emergentes no meio digital.

Uma das principais tendências é a personalização da experiência do cliente. Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação às suas experiências de compra e esperam que as empresas ofereçam uma experiência personalizada e relevante.

Cabe então às empresas em “conversarem” com seus clientes, nem que façam pesquisas e infiltrações mais profundas na base de usuários.

Outra tendência é a utilização das redes sociais como canais de vendas, o social selling, onde a tomada de decisão ocorre praticamente inteira por ali.

Por isso as empresas que adotam uma estratégia de growth branding precisam estar cientes dessas tendências e precisam utilizar as mídias sociais de maneira eficaz para impulsionar o crescimento do negócio, ainda mais ao deixar pessoas da empresa com constante participação em redes como o Linkedin.

O uso de dados no Growth Branding: futuro ou presente?

Por último, a tecnologia continuará a desempenhar um papel importante no growth branding.

À medida que a tecnologia avança, as empresas terão acesso a mais dados e ferramentas para medir e otimizar sua estratégia de branding. Isso pode incluir o uso de inteligência artificial e análise de dados para informar decisões de branding.

Cabe agora às empresas e profissionais de growth em entenderem quais ferramentas vão ser utilizadas nesse processo, e também em decidirem como seus colaboradores vão aprender a utilizar tais ferramentas no dia a dia da empresa.

O conceito de Branding junto ao growth ainda é algo novo, que está engatinhando no mercado. Porém é só questão de tempo até profissionais como eu e você termos acesso a novos Apps e programas que farão o “crescimento por meio de marca” fazer total sentido em uma conversa com clientes ou diretores.

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